sábado, 22 de maio de 2010

Reflexão sobre os meus textos e dúvidas piedosas

Neste momento irei fazer uma breve ou não reflexão sobre os textos que escrevo. Muitos escrevo de relance, ou seja, a inspiração surge do nada, outros são lançados em minha mente por meio de ações, situações ou atitudes cotidianas (a maioria)...

Escrever é mais que utilizar palavras para expressar algo, é demonstrar para um certo alguém que tu pensa e que sente uma voraz vontade de dividir seus pensamentos. Sempre digo que as palavras possuem força e que estas destroem ou reatam relações; para expressar algo é necessário que pense em si e nos demais também (uma ação está interligada a outra) independente de se achar livre ao extremo e dono de sua própria vida.

Os pensamentos e palavras não caracterizam uma idade específica, posso ser uma adolescente e escrever de uma forma madura, como posso ser uma adulta e redigir fatos no linguajar infanto-juvenil (dependerá do momento e do que quero transmitir e para quem).

O ser humano por si próprio possui um lado adulto e outro juvenil, nunguém está inume de atitudes desregradas e com consequências desastrosas, mas cabe a si analisar e medir os efeitos do que pretende fazer.

O ato de pensar já torna o homem um ser capaz de diferenciar-se dos demais seres, mas o que mais me apavora neste mundo amedrontado, é que estes estão deixando de lado seu senso crítico e atitudes sensatas, para utilizarem o comodismo e o individualismo voraz, tornando-se um ser primitivo e sem razão alguma.

Todos que estão neste mundo são julgados e julgam, ninguém se salva por meio de uma piedade falsa ou uma certa generosidade sem escrúpulos. Sempre iremos ver primeiramente nossa percepção de vida, descartando ou colocando em segundo plano a opinião alheia.

A salvação se tornou uma coisa tão impiedosa e sem moral que o comportamento é de uma forma desregrada e a suposta salvação é comprada por falsas moralidades não existentes.

Mantenho-me na estaca da dúvida provisória: Estamos nos enganando ou enganando aos demais?


Karina Cavalcanti

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