O encostar da cabeça no sofá me permite o relembrar de situações boas e ruins, o fechar dos olhos me permite o viajar de pensamentos e sonhos, de vontades e perspectivas, de auto-conhecimento e disciplina mental. Tornar-me dominadora dos meus desejos corresponde a uma tarefa difícil e árdua. Nem sempre o sim é o bem aceito de uma conduta, nem sempre o não é escolhido por uma mente certa do que quer.
Dúvidas se tornam tão presentes e constantes, mas o magnífico desenrolar de pensamentos e enrolar de manifestações e ações me traduz o que de mais belo há na vida: A incerteza de um querer.
Quando estou incerta, busco a reflexão de onde não há mais pensamentos e transporto-me como um feixe de luz para o brilhantar de argumentos. Eles (Argumentos) me mostram os prós e contras, as vontades e os medos, a força e a fraqueza, o parar e o andar, o sorrir e o chorar.
Paradóxo entre o bem estar e o não querer mais ficar. Sabe o que acho? Tudo isso é perfeito, me faz crescer interiormente e em nenhum momento irei fugir dessa responsabilidade do pensar, este me fortaleceu cada vez mais e me trouxe a confiança necessária para ir em busca do que quero ou simplesmente desistir daquilo que não mais dará satisfação.
Karina Cavalcanti
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